A reunião de ontem (25/10) na Prefeitura de Mogi das Cruzes, com o prefeito Caio Cunha e secretários municipais, vereadores da Câmara Municipal e representantes da Santa Casa foi quente durante o processo de negociação sobre manter o Pronto Atendimento a população.

A Santa Casa de Misericórdia de Mogi de Mogi das Cruzes, em um momento, até entende, porém o principal entrave está no prazo e valores. O prefeito quer 2 anos de contrato e a Santa Casa aceita apenas por um ano. A discussão ficou mais complicada quando o vereador Iduigues pediu a palavra e foi logo questionando o ocorrido, em seguida, o prefeito Caio contestou e disse que existe uma comissão de saúde e não poderia falar naquele momento.

O debate entre os dois ficou por alguns minutos. A vereadora Inês Paz, em sessão ordinária na Câmara, disse no plenário que um dos representantes da Santa Casa, chamou a gestão de Incompetente e disse ainda que o prefeito não falou nada no momento e ficou quieto.

Ao final do impasse, foi decidida que será agendada uma reunião com o secretário estadual de saúde, Eleuses Paiva, na próxima semana para ajudar na questão.

Mogi na mão de uma organização de saúde

Com mãos atadas, o governo municipal demorou em agir. A Santa Casa ainda nesse ano, já tinha feito o pedido que não renovaria o contrato com a Prefeitura sobre o Pronto Socorro. O secretário de saúde, Willian Harada, foi a Câmara de Mogi das Cruzes nesse mês prestar contas do 3º quadrimestre do ano referente a saúde.

O vereador Farofa, questionou o secretário na audiência dizendo que a Santa Casa não renovará há semanas, com isso, o que a prefeitura está fazendo nessa situação? O secretário afirmou que o contrato termina em 25 de novembro e não existiria um plano B. O plano era ajustar com a Santa Casa de qualquer maneira. Logo confirmado em entrevista ao Acontece Regional no dia.

O que mais pesa para as contas da prefeitura juto a Santa Casa é a região. A autarquia recebe pacientes de Mogi das Cruzes e de outras cidades fazendo o equipamento ficar lotado todos os dias. Hoje o Hospital Luzia Pinho de Melo, não atende casos de urgência. Apenas o Cross (Central Reguladora de Ofertas de Serviços de Saúde) é que define quem pode passar no atendimento ou SAMU.

Deputados devem entrar no meio

O deputado estadual André do Prado, presidente da Alesp, deve ser o termômetro da atual situação. Está diretamente ligado ao Governo de São Paulo e pode buscar uma parte financeira para ajudar na questão. O deputado estadual Marcos Damásio outro que busca o dialogo junto a Santa Casa e o governo.

O deputado federal Marcio Alvino, deverá também ser chamado para fazer parte desse trabalho, Alvino conta com tem intesificado seu trabalho mais na região. O deputado federal Rodrigo Gâmbale, do partido do prefeito, não comenta nada sobre o assunto, apenas fala sobre Ferraz de Vasconcelos.

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