A Prefeitura de Arujá adquiriu nove câmaras refrigeradas para reforçar a estrutura de conservação de vacinas, medicamentos e insumos sensíveis à temperatura na rede municipal de saúde. Segundo divulgado pela Administração, os equipamentos foram instalados nas unidades básicas e fazem parte de um pacote de ações voltado à modernização da infraestrutura da Secretaria Municipal de Saúde.

Segundo o secretário da pasta, Leonardo Reis, os novos equipamentos são tecnologicamente avançados e possuem sistema eletrônico integrado, controle digital, conectividade Wi-Fi, gerador próprio e baterias para garantir a estabilidade da voltagem. Segundo ele, cada câmara foi projetada para manter a temperatura adequada por um período de 6 a 12 horas em caso de queda de energia, emitindo alertas em caso de variações extremas.

A Prefeitura destaca que a medida complementa a modernização dos geradores já instalada nas unidades de saúde e garante a conservação adequada não apenas de vacinas, mas também de medicamentos refrigerados. De acordo com a Prefeitura, todas as unidades de saúde do município já estão equipadas com os novos aparelhos, o que reforça a segurança da cadeia de frio e a continuidade dos atendimentos, mesmo durante interrupções no fornecimento de energia.

Durante ações externas, como nas edições do programa "Saúde nos Bairros", a conservação das vacinas continua sendo feita em caixas térmicas com controle de temperatura por termômetros profissionais. Atualmente, o município disponibiliza vacinas para todas as faixas etárias, desde a infância até a meia-idade, incluindo imunizantes contra a influenza, Covid-19 e febre amarela. A vacinação contra a dengue, que já está em andamento, também deverá ser ampliada em breve com apoio do governo estadual.

Arujá também se destacou na campanha contra a gripe neste ano. Com quase 10 mil doses aplicadas, o município superou a meta inicial e foi o primeiro da região a liberar a vacina para toda a população a partir dos 6 meses de idade. A cobertura vacinal entre idosos ultrapassou os 80%, índice considerado expressivo pela Secretaria de Saúde.